NOVA YORK, 16 JUN (ANSA) – O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não descartou nesta segunda-feira (16) a hipótese de eliminar o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei.
Em uma entrevista à emissora ABC, o chefe de governo israelense analisou que matar a mais alta autoridade do país persa acabaria com o conflito no Oriente Médio.
“Isso não vai intensificar a guerra, vai acabar com ela.
Tivemos meio século de conflitos disseminados por este regime que aterroriza a todos no Oriente Médio. A ‘guerra eterna’ é o que o Irã quer, e eles estão nos levando à beira de uma nuclear.
Na verdade, o que Israel está fazendo é impedir isso, pondo fim a essa agressão, e só podemos fazer isso enfrentando as forças do mal”, disse o político.
A declaração de Netanyahu foi feita logo após a agência Reuters, citando duas fontes americanas, ter informado que Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, vetou um suposto plano israelense para matar Khamenei.
Apesar da repercussão mundial que teve a notícia, o premiê negou qualquer interferência do mandatário republicano durante uma entrevista à Fox News.
“Há tantos relatos falsos de conversas que nunca aconteceram, não vou entrar nesse assunto. Porém, posso dizer que faremos o que for preciso”, disse Netanyahu no programa Special Report With Bret Baier.
Segundo múltiplas fontes, Khamenei foi evacuado para um bunker subterrâneo localizado no nordeste de Teerã. O líder de 86 anos estaria se protegendo no abrigo junto com toda sua família. (ANSA).