A Nestlé Brasil comunicou o recolhimento voluntário de lotes do produto “Meu Primeiro Lanchinho”, da marca Mucilon, por identificar alto nível de toxina produzida por fungos. Confira os lotes abaixo.

Ainda conforme o comunicado, o problema foi identificado “durante análise de qualidade de rotina”. “O consumo de alimentos com níveis aumentados dessa substância por período prolongado pode ser prejudicial à saúde, incluindo, em casos extremos, potenciais problemas relacionados ao fígado”, ressaltou, ao referir-se a substância aflatoxina.

Porém a empresa destacou que as análises laboratoriais identificaram que “as quantidades de aflatoxina encontradas nos produtos estão muito abaixo da quantidade para causar qualquer ocorrência aguda e imediata”. “A esse respeito, a Nestlé esclarece que para a intoxicação aguda, seria necessário o consumo diário de 18kg de produto (ou 508 pacotes de 35g) por um período de 1 a 3 semanas. Portanto, não se prevê toxicidade aguda para os consumidores-alvo”, completou.

A Nestlé reforçou que o recolhimento é restrito aos lotes e produtos indicados, e realizado de maneira coordenada com as autoridades brasileiras. “Nenhum outro produto ou lote está afetado por esse recall”, disse.

Os produtos recolhidos são:

  • Meu Primeiro Lanchinho – Snack Morango e Banana (lotes: 42391228 E1, 42391228 E2, 42401228 E1, 42401228 E2, 42411228 E1, 42411228 E2, 42461228 E1, 42471228 E1, 42471228 E2, 42481228 E1, 42481228 E2, 42491228 E1, 42501228 E1, 42901228 E1, 42911228 E1);
  • Meu Primeiro Lanchinho – Snack Laranja e Banana (lotes: 42531228 E1, 42531228 E2, 42541228 E1, 42541228 E2, 42541228 E2).

O que é aflatoxina?

A aflotoxina é um tipo de micotoxina produzida por fungos do gênero Asperigillus. De acordo com a empresa, a substância é naturalmente encontrada em diversos alimentos e é produzida por um grupo  de fungos, que se desenvolvem em ambientes com clima úmido e quente, e pode contaminar plantações, como arroz.

“A intoxicação por aflatoxinas pode apresentar-se de duas formas: aguda (quando há ingestão de altas quantidades em período curto) ou crônica (quando há ingestão prolongada e contínua)”, explicou. “O consumo de alimentos com níveis aumentados dessa substância por período prolongado pode ser prejudicial à saúde, incluindo, em casos extremos, potenciais problemas relacionados ao fígado”, finalizou.