O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, voltou a afirmar nesta quinta-feira, 5, o que toda a cúpula da autarquia, especialmente os diretores ligados à área tecnológica do banco, vem pregando há tempos: “nenhum projeto de tecnologia do BC parou durante a pandemia”.

A fala de Campos Neto se deu durante a live “Inovações da Agenda BC#”, organizada pelo Instituto ProPague, uma iniciativa da companhia de tecnologia em serviços financeiros Stone Co.

De acordo com Campos Neto, o BC está certo de que recuperação da economia se dará por meio da tecnologia. O PIX, novo sistema de pagamentos instantâneo do BC, que entra em vigor no próximo dia 16, é parte de um processo maior de digitalização e inclusão financeira.

No futuro, de acordo com o presidente, o BC vai adicionar no PIX coisas que hoje não se faz ideia.

“No futuro vamos adicionar características ao PIX que hoje nem sabemos”, disse acrescentando que já há uma grande corrida para juntar chat de texto, pagamentos e conteúdos ao PIX.

Para ele, a cadeia integrada com a capacidade de nuvem tende a emitir moeda própria. Mas o BC, de acordo com o presidente Campos Neto, não está trabalhando só o PIX. “O BC já entrou com PIX, Open Banking e estudamos moedas digitais”, afirmou.

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Para o presidente do BC, no pós-pandemia, o crescimento será mais inclusivo e sustentável e a retomada da economia, reforçou ele, tem aceleração na tecnologia.

Pix internacional

O presidente do Banco Central afirmou que, inicialmente, o novo sistema de pagamentos instantâneo da autarquia não fará operações internacionais. De acordo com ele, para se ter o PIX integrado internacionalmente seria preciso haver uma moeda digital no futuro.

Para Campos Neto, o PIX busca a atender a uma demanda que leva à criação de criptomoedas, projeto que o BC já está estudando.


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