O Fluminense está no Grupo D, ao lado de River, Independiente Santa Fé e quem avançar de Junior Barranquilla e Bolívar. Mesmo veterano, Nene admitiu a ansiedade pelo início da competição. Antes disso, o Tricolor terá o clássico com o Botafogo pela frente, neste sábado, e em caso de vitória a equipe já garante a classificação antecipada para as semifinais do Campeonato Carioca.

– Já estamos ansiosos desde a volta das férias. É uma coisa normal. É até bom. Claro que não pode deixar influenciar dentro de campo. O maior controle é no dia a dia. Fazer tudo o que o Roger está pedindo. Cada um estar focado de fazer o que tem de melhor no campo, nas suas características em prol do time para estar 100% no dia do jogo. É melhor pegá-los (River) no começo, quando não estão com tantos jogos na bagagem, tanto entrosamento, porque tiveram algumas mudanças também, não estão com aquela volúpia das finais do ano passado… É bom para vermos onde podemos chegar – avaliou.

O meia também falou sobre a polêmica decisão da Conmebol, que recebeu uma doação de 50 mil doses de vacina contra a Covid-19 e irá utilizá-las para imunizar os jogadores. Nene admitiu desconforto com a possibilidade de ser imunizado antes de outros grupos prioritários.

– É uma situação muito complexa. Nós não somos diferentes de ninguém. Nós continuamos trabalhando, tem pessoas que estão em casa… Acho que tem que ter um bom senso. Quando se trata de vidas, a saúde é mais importante que o trabalho. Não sei se me sentiria confortável não. Todo cidadão, sendo mais novo ou mais velho, jogador ou não, pobre ou rico, todos são iguais. Acho que tem que ter as prioridades primeiro e depois a gente. Mesmo que estejamos sendo mais expostos que outras pessoas. Estamos trabalhando, mas em um ambiente seguro, com todos os protocolos de saúde. Estamos vendo que está sendo tranquilo, porque os estádios estão vazios. Nenhum jogador está tendo problema, é raro casos de reincidência. Acho desconfortável essa coisa de termos prioridade – afirmou.