Divulgação/Campanha Boulos

O presidenciável do PSOL, Guilherme Boulos, está denunciando, na sua rede de WhatsApp, que três mulheres e três homens negros, pertencentes à Educafro, a primeira universidade para negros criada no Brasil, decidiram se acorrentar na sede da Secretaria Estadual de Justiça, no Pátio do Colégio, centro de São Paulo, até que o governador Márcio França (PSB), candidato à reeleição, assine a minuta para a regulamentação da lei sobre a inclusão de negros no serviço público de São Paulo. Boulos aproveitou para divulgar a foto com os negros acorrentados, à qual ISTOÉ teve acesso. Os negros, embora sejam a maioria no País, ainda não têm o devido valor e participação igualitária no mercado de trabalho. Aproveitando o período eleitoral, eles resolveram pressionar o governador Márcio França a abrir mais espaço para eles no funcionalismo estadual. Boulos, por sua vez, aproveita o tema da comunidade negra e usa os acorrentados para se colocar ao lado dos fracos e oprimidos. Com a palavra Márcio França, um político socialista e que certamente saberá se posicionar com sabedoria no episódio. Ele dará uma resposta rápida e negociará que os seis negros se desacorrentem?