O ex-BBB e influenciador Dilson Alves da Silva Neto, mais conhecido como Nego Di, teve novo pedido de liberdade negado pela Justiça do Rio Grande do Sul. A defesa deu entrada com o pedido na 2ª Vara Criminal de Canoas, Região Metropolitana de Canoas, onde ele segue preso preventivamente desde 14 de julho.

A solicitação foi julgada pela juíza Patricia Pereira Krebs Tonet na última terça-feira, 22. Nego Di é réu por lavagem de dinheiro e estelionato em suposto esquema de produtos que não teriam sido entregues por loja virtual.

+Nego Di é denunciado por estelionato e lavagem de dinheiro em investigação de rifas virtuais
+Nego Di é condenado por danos morais, difamação e injúria contra Luciana Genro

Segundo publicação no portal g1, nesta quarta-feira, 23, a juíza negou o pedido por entender que “os indícios de autoria e materialidade identificados ainda na fase investigativa seguem inalterados, impedindo que se conclua pela eficácia de medidas mais brandas diversas da prisão.”

O ex-bbb e seu sócio, Anderson Noneti, são acusados de envolvimento em um esquema de produtos que não teriam sido entregues por uma loja virtual. 

Segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, o influenciador e seu sócio, Anderson Noneti, teriam lesado mais de 370 pessoas com vendas pelo site Tadizuera, entre 18 de março e 26 de julho de 2022.

Os clientes compraram produtos como televisores, celulares e eletrodomésticos na página virtual divulgada pelo humorista, mas nunca teriam recebido os itens e nem a devolução do valor pago.

Investigações da Polícia Civil verificaram que a movimentação financeira em contas bancárias ligadas a Nego Di passa de R$ 5 milhões.