O francês Robert Faurisson, conhecido por negar a existência do genocídio dos judeus, morreu no domingo aos 89 anos, anunciou a família nesta segunda-feira.

“Robert Faurisson acabara de retornar do Reino Unido quando caiu no corredor de sua casa em Vichy”, cidade em que morava, afirmou à AFP Yvonne Schleiter, sua irmã.

A editora de Faurison, Akribeia, confirmou a morte.

O ex-professor de Literatura da Universidade de Lyon, que afirmava que os fornos crematórios de Auschwitz e Birkenau eram “a maior mentira do século XX”, foi condenado pela justiça diversas vezes entre 1981 e 2007 por negar o Holocausto.

Faurisson alegava que o genocídio dos judeus pelos nazistas era uma mentira para obter subvenções e que os deportados morreram por causa da desnutrição e das doenças. Também questionava a veracidade do diário de Anne Frank.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias