A NBA, através de seu porta-voz Mike Bass, anunciou na noite de quarta-feira que a liga irá tomar uma postura rígida em relação a jogos perdidos por atletas não vacinados por conta de eventuais restrições impostas a pessoas sem vacina contra a covid-19. “Qualquer jogador que escolher não respeitar as ordens locais de vacinação não será pago pelo jogos que ele perder”, afirmou.

Com a volta do “training camp” nesta semana, o debate sobre a vacinação de atletas contra a covid-19 tem ganhado ainda mais espaço na comunidade da NBA.

Oficiais do governo da cidade de Nova York e de San Francisco determinaram que, pelo menos, a primeira dose da vacina seja obrigatória a todos com mais de 12 anos de idade que querem comparecer a eventos com grande público ou realizados em ambientes fechados. Golden State Warriors, New York Knicks e Brooklyn Nets são as equipes mais afetadas pelas restrições locais a indivíduos não vacinados.

Scott Perry, general manager dos Knicks, anunciou na semana passada que a franquia toda, incluindo jogadores, treinadores e funcionários, estão completamente vacinados.

O armador Kyrie Irving, astro do Brooklyn Nets, não compareceu ao “Media Day” da equipe na última segunda-feira por conta de protocolos contra a covid-19. Em uma videochamada com jornalistas, o atleta não confirmou se ele tomou a vacina ou não.

O ala Andrew Wiggins, dos Warriors, enviou um pedido de isenção à vacinação, que foi negado pela liga. O jogador afirmou que por motivos religiosos ele não poderia se imunizar contra a covid-19. Em março, o camisa 22 disse que ele não tomaria a vacina, a não ser que ele fosse forçado.

De acordo com dados dos meios de comunicação dos Estados Unidos, 90% dos jogadores da NBA estão totalmente vacinados, sendo que a taxa está elevando com a chegada do “training camp”.