Navios militares russos deixaram no sábado (6) a Venezuela, onde ficaram ancorados por quatro dias para fortalecer a “cooperação técnico-militar” entre Caracas e Moscou, informou neste domingo o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López.

“Ontem nos despedimos dos navios da Marinha da Federação Russa que visitaram nosso país para aprofundar a cooperação técnico-militar e fortalecer a amizade entre nossas nações, unidas na construção de um mundo multipolar mais justo”, disse Padrino na rede social X.

Os navios Almirante Gorshkov, a fragata mais avançada da frota russa, em serviço desde 2018, e o petroleiro Akademik Pashin chegaram ao país na última terça-feira e atracaram no porto de La Guaira, próximo a Caracas, constataram jornalistas da AFP.

As embarcações haviam visitado Cuba, outro importante aliado da Rússia na região, alguns dias antes.

Agora, continuarão suas “atividades” no oceano Atlântico, segundo um comunicado divulgado pelo Ministério da Defesa venezuelano na terça-feira.

O objetivo da visita era “mostrar a bandeira e garantir uma presença naval em zonas operacionais importantes”, afirmou a pasta na ocasião.

Os Estados Unidos classificaram a escala como “rotineira” e afirmaram que “esta última visita ao porto, devido à sua escala e caráter, não representa uma ameaça”. O mesmo foi dito quando os navios visitaram Cuba.

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