Um navio filipino que passou meses ancorado no atol Sabina, uma área disputada com a China, deixou a área, anunciou o Conselho Marítimo Nacional das Filipinas neste domingo (15).

O “Teresa Magbanua”, um navio-patrulha da Guarda Costeira, estava ancorado neste atol desde abril para reivindicar a soberania filipina sobre a área, também postulada pela China.

Apesar de um tribunal internacional afirmar que não há base legal, a China continua reivindicando quase todo o Mar da China Meridional.

Nas últimas semanas, embarcações filipinas e chinesas colidiram pelo menos três vezes perto deste atol, localizado a cerca de 140 quilômetros da ilha filipina de Palawan e a 1.200 km da ilha de Hainan, área continental chinesa mais próxima.

Em uma das colisões, várias partes do “Teresa Magbanua” foram danificadas.

O navio-patrulha “cumpriu seu dever de sentinela contra todas as probabilidades”, disse o secretário executivo do Conselho Marítimo Nacional das Filipinas, Lucas Bersamin, em comunicado.

Já a Guarda Costeira chinesa tomou nota da retirada do navio no domingo e disse que a China “tem uma soberania indiscutível sobre (…) Xianbin Jiao e suas águas adjacentes”, utilizando o nome chinês para o atol Sabina.

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