PORT LOUIS, 10 AGO (ANSA) – Um grave desastre ambiental vem atingindo o litoral das Ilhas Maurício desde o dia 25 de julho, quando um navio bateu em um coral de recifes em Pointe d’Esny e encalhou, despejando, ao menos, mais de mil toneladas de óleo nas límpidas águas turquesa da região.   

O temor é que a embarcação, que carregava 3.800 toneladas de petróleo bruto e 200 toneladas de diesel, se parta em dois por conta dos danos causados pela colisão. Até o momento, 500 toneladas foram recuperadas.   

A dona do barco Wakashio é a empresa japonesa Mitsui OSK Lines, uma das maiores do setor de navegação no mundo. Na noite deste domingo (09), os diretores publicaram um “pedido de desculpas” à população local pelo desastre ambiental.   

Por outro lado, o governo japonês informou que enviará uma equipe de especialistas para as Ilhas Maurício para ajudar o governo no pós-desastre. O grupo, que deve chegar nesta terça-feira (11), é composto por quatro membros da Guarda Costeira Nacional, um do Ministério das Relações Exteriores e um da Agência de Cooperação Internacional do país asiático.   

Além de membros do governo, muitos moradores estão atuando na contenção dos danos desde o dia do incidente.   

O primeiro-ministro do país, Pravind Jugnauth, declarou estado de emergência porque, segundo ele, não há pessoas especializadas nesse tipo de acidente. O político ainda pediu ajuda internacional para tentar minimizar os danos e remover o navio acidentado. (ANSA).