Onze pessoas morreram e dezenas estão desaparecidas após o naufrágio de duas embarcações que transportavam migrantes no Mar Mediterrâneo pela costa da Itália, afirmaram uma ONG alemã e a Guarda Costeira italiana nesta segunda-feira (17).

A ONG alemã ResQship anunciou em uma mensagem na rede social X que resgatou, perto da ilha de Lampedusa, 51 pessoas à deriva “em uma embarcação de madeira cheia de água”, na qual havia 10 migrantes mortos.

A Guarda Costeira italiana resgatou 12 pessoas em uma embarcação à deriva na Calábria (sul), perto da linha divisória entra as águas da Itália e da Grécia.

Um passageiro faleceu durante as operações de resgate.

A agência de notícias Ansa afirmou que 50 passageiros estão desaparecidos A Guarda Costeira informou que a embarcação provavelmente partiu da Turquia.

Turistas franceses alertaram as autoridades depois que resgataram migrantes em seu barco, a 120 milhas náuticas da costa.

Os migrantes foram levados para um navio comercial e depois para uma lancha da Guarda Costeira, que transportou o grupo até o porto de Roccella Jonica.

Os trabalhos de busca continuam com os dispositivos marítimos e aéreos da Guarda Costeira e da Frontex (Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira), segundo as autoridades italianas, que não revelaram o número de pessoas desaparecidas.

O Mediterrâneo Central, uma das rotas migratórias mais letais do mundo, é amplamente utilizado por migrantes que tentam entrar na União Europeia para fugir dos conflitos e da pobreza em seus países.

No ano passado, 3.150 migrantes desapareceram nas águas do Mediterrâneo Central, contra 2.411 oficialmente registrados pela Organização Internacional para as Migrações (OIM) em 2022.

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