Por Catarina Demony e Miguel Pereira

CARCAVELOS, Portugal (Reuters) – No blockbuster de super-heróis Aquaman, o popular ator de Hollywood Jason Momoa interpreta o papel do protetor das profundezas, mas, com os oceanos sob ameaça na vida real, ele também está levando essa luta para fora das telas.

“Sem uma vida oceânica saudável, nosso planeta, como conhecemos, não existiria”, disse Momoa em frente ao mar enquanto participava de um evento em uma praia portuguesa antecedendo a Conferência dos Oceanos da Organização das Nações Unidas, em Lisboa, que começa na segunda-feira.

Cerca de 7 mil pessoas, de chefes de Estado a ativistas ambientais, são esperadas para a conferência, que foi adiada de 2020 para este ano por conta da pandemia do coronavírus.

Dezenas de jovens ativistas de vários países aplaudiram e vibraram enquanto Momoa, que em breve se tornará representante do Programa Ambiental da ONU para as vidas aquáticas, falou sobre os problemas enfrentados pelos oceanos do planeta.

“Precisamos buscar corrigir o que fizemos de errado contra nossos filhos e netos, virar a maré da nossa condução irresponsável e construir o impulso para um futuro no qual a humanidade possa, mais uma vez, viver em harmonia com a natureza”, disse Momoa, de 42 anos. 

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Momoa é conhecido por seu papel como Arthur Curry, um personagem meio-humano, meio-atlante de Aquaman, que leva seus espectadores para o mundo submarino dos sete mares. O filme Aquaman 2 tem sua estreia marcada para março de 2023. 

(Reportagem de Catarina Demony, Miguel Pereira e Pedro Nunes em Carcavelos)


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