A seleção brasileira feminina de basquete inicia nesta sexta-feira sua campanha no Campeonato Sul-Americano, que será disputado na Venezuela e é um dos últimos estágios da preparação para a Olimpíada do Rio. Para o técnico Antonio Carlos Barbosa, no entanto, somente a partir das semifinais o Brasil terá de fato um verdadeiro teste.

“Não vejo grandes dificuldades para o Brasil na primeira fase. Efetivamente o campeonato começa na semifinal, já que duas forças caíram no outro grupo, Argentina e Venezuela”, admitiu o treinador em entrevista para o site da Confederação Brasileira de Basquete (CBB).

O primeiro adversário brasileiro na competição será o Uruguai, às 18h45 (de Brasília) desta sexta-feira. No Grupo A, a seleção ainda terá pela frente o Chile, no sábado, a Colômbia, domingo, e o Paraguai, na terça-feira. Nenhum destes rivais, no entanto, assusta Barbosa.

“O Uruguai voltou a disputar competições internacionais nas categorias de base, mas não possui uma competição forte em seu país. É a equipe mais jovem e inexperiente da competição. O Chile teve bons momentos, é uma equipe jovem, vive em constante renovação e investe em técnicos estrangeiros. A Colômbia não participou das últimas competições, mas é um país que tem ótimas jogadoras e um biótipo privilegiado. O Paraguai está sem sua grande estrela, conta com um time de meninas jovens com a característica de arremessos de três e muita precisão”, avaliou.

A ala Palmira endossou o técnico, mas alertou para a evolução das adversárias. “A expectativa é a melhor possível e estrear no dia do aniversário é muito legal. Quero muito a vitória porque vai ser o meu presente. Estamos preparadas para começar o Sul-Americano contra um adversário que não tem muita tradição, mas temos que ter consciência que todas as seleções evoluíram.”