Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, é do tipo ‘quanto pior, melhor’. Quanto menos vacinas, melhor; quanto mais mortos por covid, melhor; quanto mais inflação, melhor; quanto mais desemprego, melhor; quanto mais violência, melhor; quanto mais arruaça institucional… muuuuito melhor!

O ex-capitão do Exército, enxotado da Força por ser um ‘mau militar’ (palavras da própria Corporação), jamais deixou de ser o que sempre foi: violento, agressivo, indisciplinado, egoísta e absolutamente limitado intelectualmente – para não dizer burro. Alçado à Presidência por obra do destino, mantém-se coerente consigo mesmo.

Prestes a levar uma surra eleitoral acachapante para o ex-presidiário Lula da Silva, o amigão do Queiroz, que desde os primeiros dias de mandato tenta emplacar um golpe de Estado, deu início ao ‘sprint’ final golpista, e não apenas atacou a democracia brasileira, como enxovalhou de vez a nossa imagem no exterior.

O patriarca do clã das rachadinhas reuniu dezenas de embaixadores estrangeiros e demonizou nossas eleições – mentindo como sempre, maluco como nunca -, ameaçando claramente tentar impedir que aconteçam. Sim, diante do mundo, o devoto da cloroquina avisou que irá ‘fazer o que tem de ser feito’.

Bem, internamente, sabemos que é um bravateiro frouxo e incapaz de pai e mãe. Poderia até tentar o golpe, mas lhe falta tudo, de capacidade a coragem, passando por apoio popular, militar e civil. Porém, aos olhos das democracias do mundo, as ameaças impactam sobremaneira as relações – já nada boas – com o Brasil.

Imaginem os leitores os grandes grupos empresariais e as cúpulas das maiores economias do globo planejando investimentos e parcerias futuras: no Brasil? No fucking way (procurem a tradução se precisarem). Quem arriscará um centavo num país em que o presidente é um psicopata golpista de quinta categoria?

Bolsonaro mentiu tanto – e errou tanto! -, que até seus aliados ‘sentiram o golpe’ (contrário). Todas as suas falsas alegações foram rebatidas, uma por uma, didaticamente pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e por uma nota oficial do ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal. Tais devidas respostas fizeram picadinho da narrativa ‘fake’ do aloprado.

Senado, imprensa, associações de juízes, enfim, quem anda de espinha ereta e não se vende, se manifestaram de forma contundente e contrária à ameaça golpista. Apenas Arthur Lira – mistura de chefe com pau-madado, além de réu por desvios de verbas públicas no STF – e meia-dúzia de militares de pijama ficaram calados (porque apoiar tá difícil, hehe).

O maníaco do tratamento precoce entrará para o esgoto da história não apenas como o pior presidente que o Brasil já teve, mas como a maior ameaça à vida humana, às minorias e à democracia do País. Espero vê-lo algum dia numa cela bem bolorenta. E ainda que isso seja mais improvável que a inocência do meliante de São Bernardo, ficarei na torcida. É só o que me resta.