O ator e humorista Nelson Freitas participou da live da IstoÉ Gente na última terça-feira (17). Na conversa com o repórter  Rafael Ferreira, ele comentou sobre a carreira e comentou sobre ter sido dispensado da TV Globo, depois de 19 anos de trabalho; seu contrato foi encerrado em abril e não foi renovado. “Não tenho nenhum ressentimento. Em tempos de cólera tem que enxugar a máquina (…)Depois que saí da TV Globo, nunca trabalhei tanto”, disse.

No bate papo, Freitas  fez um mergulho na própria história, lembrou-se da infância quando a família queria que ele fosse do Exército, da adolescência nas escolas militares, dos shows e baladas musicais na juventude e da relação profunda que os avós tinham com a arte – os avós paternos eram do circo e o avô materno um cantor amador de ópera. “Sempre tive uma proximidade muito grande com a música(…)Por isso, fiz tantos musicais”, recorda-se.

O ator relembrou os tempos de teatro, os bastidores no início da carreira em “Chiquititas”, novela gravada na Argentina, que o ator protagonizou entre 1997 e 1999 no SBT. Na história, ele interpretou o médico Fernando Brausen. No bate papo, ele também conta como conheceu a mulher, a procuradora da República Maria Cristina Manella Cordeiro, no Projac. “Somos muito diferentes, mas os opostos se atraem”, brinca.

Nelson Freitas disse que retomou parte dos projetos suspensos pela pandemia, contou sobre o curta “I’m Sorry Honey”, protagonizado por ele e Suzy Rêgo, que tem como temática a violência doméstica. O curta concorreu a quatro prêmios na maior competição de curta-metragens do mundo, o “My Rode Reel”, da Austrália. “Não conseguimos ganhar qualquer prêmio, mas só de ser selecionado entre mais de 12 mil trabalhos, de todo mundo, já foi muito gratificante. O tema é muito importante. A violência doméstica é chocante. Acaba com as famílias e a dignidades das pessoas”, avalia.

Na troca de ideias, o ator também falou que está focado em trabalhos no cinema – em quatro filmes – e envolvido com a fase de filmagens de “Tração”, o primeiro longa-metragem a retratar o universo das competições de motos no Brasil. Ele interpreta o vilão da trama, que conta com Marcos Pasquim, Fiuk e Bruna Altieri no elenco. “É uma espécie de Velozes e Furiosos de duas rodas”, conta. O lançamento do filme está previsto para estrear em 2021.

Ainda na telona, Freitas está no projeto “A Parada”, comédia de José Lavigne no qual vive um detetive especializado em disfarces em busca de um dinheiro ilegal que caiu nas mãos de uma banda. O ator está trabalhando em um novo espetáculo que se chama “Humanidade Embaralha e dá de novo” e aguarda a finalização do filme “Nina”, uma obra de suspense e drama, no qual apresenta a história de uma jovem frágil que vive a angústia da espera por um transplante de órgão ao mesmo tempo em que presencia a morte de sua mãe, em sua própria casa.