O presidente do Santos, Modesto Roma Junior, afirmou que o clube vai continuar atuando no Pacaembu, mas apenas como locatário, pois não tem condições financeiras de assumir a administração do estádio. No final do ano passado, o prefeito eleito de São Paulo, João Doria, revelou a intenção de fazer a concessão do Pacaembu por tempo determinado e o interesse do Santos na utilização do estádio.

“Falei com o prefeito de São Paulo, João Dória. Não podemos assumir o custo do Pacaembu. Somos locatários. Só para colocar a rede e as catracas, vamos gastar mais de R$ 150 mil. Vamos fazer jogos no Pacaembu, mas não dá para assumir a administração e locação permanente”, afirmou o dirigente em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira em Santos durante a apresentação de uma nova plataforma eletrônica para venda de ingressos.

A agenda na capital paulista promete ser movimentada em 2017. O primeiro compromisso no estádio será um amistoso contra o Kenitra, do Marrocos, em 28 de janeiro, um dia antes do anunciado inicialmente pelo clube. A ideia é apresentar o elenco que irá disputar a Copa Libertadores. Além disso, o Santos tenta realizar o quarto jogo do Campeonato Paulista (dia 18 de fevereiro, contra a Ferroviária) também na capital.

A ideia inicial do presidente era construir um novo estádio para o Santos. No projeto inicial, o estádio santista seria construído em parceria com o Clube dos Portuários e com a Portuguesa Santista. O terreno pertence às partes envolvidas e à União. O Conselho Deliberativo da Portuguesa Santista, no entanto, não aceitou a parceria. O Santos, por sua vez, não se interessou por um terreno menor.