SÃO PAULO, 12 DEZ (ANSA) – O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou nesta quarta-feira (12) durante a Conferência do Clima da ONU (COP25), em Madri, na Espanha, que apesar das críticas que o Brasil vêm recebendo, o país “não é vilão”.   

O Brasil vem recebendo diversas críticas de outros países na conferência, principalmente pelo número de desmatamentos na região amazônica. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), nos primeiros oito meses de 2019, foram registrados 71.497 focos de queimadas, contra 39.194 no ano anterior. O número foi o maior em sete anos.   

“Nós não somos vilões de nada, basta olhar um país que tem 80% da Amazônia preservada, 60% da mata nativa preservada”, disse Salles para os jornalistas.   

Outro ponto que vem sendo discutido na COP25 é o financiamento ambiental de US$ 100 bilhões, que foi acertado há quatro anos em Paris, na COP21. Segundo Salles, a quantia que o Brasil receberá dependerá das negociações. O político afirmou que o país poderá embolsar 10% do valor, cerca de US$ 10 bilhões. Em sua primeira participação pública na COP25, Salles defendeu recursos de países ricos para poder combater o desmatamento na maior floresta tropical do mundo.   

Segundo o político braisleiro, é necessário encontrar “os pontos de convergência para avançar nessa agenda”, fazendo uma referência ao desenvolvimento sustentável da Amazônia.(ANSA)

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