O youtuber Bruno Aiub, conhecido como Monark, já pode acrescentar mais um item em sua coleção de polêmicas. O ex-apresentador do “Flow Podcast”, agora à frente do “Monark Talks”, disse que não sabe se quem consome pornografia infantil deveria ser considerado criminoso.

“Eu acho que, se o cara fica utilizando muito… Não sei se ele é um criminoso. Acho que o crime está em produzir e divulgar. Mas que é uma coisa que você vai dizer que esse cara não bate bem das bolas, com certeza é. Mas criminoso não sei”, disse o youtuber durante uma entrevista com Newman LM.

Os dois conversavam sobre o também youtuber PC Siqueira, que em 2020 foi investigado por suspeita de trocar mensagens de conteúdo erótico com menor idade. Em 2021, um relatório da perícia policial concluiu não haver provas de consumo de pornografia infantil.

Monark diz que não seria amigo de alguém que consome pornografia infantil, mas que não sabe se essa pessoa deveria ser presa.

“Um cara que é pedófilo, por que eu gostaria de prender ele? Se ele estiver ameaçando outras crianças. Se ele está assistindo uma parada, é uma merda, uma atitude de bosta, é bem esquisito, eu não seria amigo dessa pessoa, mas não sei se ela deveria ser presa. O crime de verdade é você expor uma criança, ou abusar de uma criança”, disse Monark.

O YouTuber ainda usou sua conta no Twitter para falar sobre o assunto e a repercussão de sua fala durante o podcast.

“Pedofilia para mim é talvez o pior crime que existe, quem comete esse ato tem que ser preso e castrado quimicamente, na minha opinião”, disse o youtuber.

Defendeu existência de partido nazista

Em fevereiro, Monark foi desligado do Flow Podcast depois de ter defendido o direito da existência de um partido nazista no país. O comentário do youtuber foi feito durante um programa que recebia os deputados federais Tabata Amaral (PSB-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP).

Monark afirmou que a organização formal de um partido nazista estaria amparada pela liberdade de expressão. “Se o cara quiser ser antijudeu, eu acho que ele deveria ter o direito de ser”. E finalizou ao afirmar que esse tipo de questionamento é válido.