Osvaldo Pinto Rosa Filho é Kauan, da dupla sertaneja com Matheus. O nome artístico foi inspirado em um personagem do seriado Malhação, da TV Globo. Na última terça-feira (26), o cantor participou de live da IstoÉ Gente.
Em conversa com o jornalista Rafael Ferreira, o cantor contou sobre sobre o início da carreira quando ele ainda assinava Kauã e fazia dupla com o cantor Kaique. “Parecia nome de índio”, diverte-se.No bate-papo, o cantor contou sobre o caminho que percorreu até chegar ao sucesso da consagrada dupla com o irmão Matheus Aleixo Pinto Rosa, quatro anos mais novo. “Gravei vários discos, cheguei a participar de várias duplas, parei por um tempo e voltei a cantar ao lado dele”.
Aos 31 anos, Kauan diz que a música mais importante na vida da dupla é “Sete Mares” que foi feita em homenagem ao pai, que já faleceu. Eles alcançaram o sucesso em 2015, com o hit “Que Sorte a Nossa”, alcançando milhões de acessos na internet e ganhando espaço entre as duplas mais tocadas nas rádios de todo Brasil.
Na live, o cantor disse que chegou a cantar músicas pop nos bares de Goiás – “adorava os mineiros Jota Quest e Skank” – e que optou pelo gênero sertanejo por causa da terra natal. “Aqui em Goiás, a gente nasce e morre ouvindo música sertaneja”, diz.
Na conversa com Gente, ele falou sobre o cotidiano durante a quarentena e o futuro na carreira. “Temos dois projetos: gravar com os amigos do nordeste, como Xande de Pilares e Wesley Safadão. Outro, é fazer um álbum nosso. Vem coisa boa até o final do ano”, alerta. Na entrevista, Kauan diz que é evangélico e anunciou a ansiedade e expectativa para a live gospel que vai realizar ao lado de vários outros artistas na próxima quinta-feira (27). “Respeito muito a religião das pessoas. Fico preocupado [com a repercussão negativa], mas acredito que cada um deve respeitar a religiosidade do outro”, diz.
Entre as certezas que Kauan disse que tem no pós-pandemia é que ele vai dedicar mais tempo a vida dele ao lado da família. “Não quero mais voltar à vida louca de 25 shows num mês e ficar dois dias em casa. Quero aproveitar mais a vida com a família. Temos que viver”, diz.
Segundo o cantor, a história da música na vida da dupla com Matheus começou oficialmente em 2010, quando foram apresentados no palco principal do Festival Caldas Country. Na live, ele conta que, na ocasião, eles sequer tinham um repertório consolidado para se apresentar. “Fiz uma música e o proprietário do festival adorou tanto que transformou a música como oficial do evento. Foi o show mais marcante de toda nossa carreira”, diz.
Com sete álbuns lançados, a dupla agora projeta lançar um novo álbum em comemoração aos dez anos de carreira – “K&K, 10 anos” -, completados este ano e que foi interrompido por causa da pandemia. Os irmãos são de uma família humilde da cidade de Itapuranga, no interior de Goiás. De acordo com Kauan, ele gostava de cantar desde a infância e que, com apenas cinco anos, já empunhava o microfone no coral da igreja e cantava junto com seu pai a canção “Soldado Ferido”. Para lançar seu primeiro CD, a mãe teve que vender o carro. “Minha mãe teve um papel fundamental na nossa vida”, derrete-se.
A dupla já gravou com vários ícones da música sertaneja como Jorge & Mateus, Michel Teló, Luan Santana, Marília Mendonça e Gusttavo Lima, mas querem mais. De olho no futuro, Kauan diz que sonha em gravar com Chitãozinho e Xororó, Sandy e Junior e Roberto Carlos. “Penso grande”, finaliza.