“Não podemos mais aceitar os massacres e a fome” na Faixa de Gaza, declarou o ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, nesta sexta-feira(25), acrescentando que seu país não reconhecerá o Estado palestino, após o anúncio da França.
O governo de direita radical da Itália é criticado pela oposição por sua postura em relação a Israel, mas, como muitos países da UE, está cada vez mais preocupado com a situação humanitária em Gaza.
“Não podemos mais aceitar os massacres e a fome”, disse Tajani, segundo a agência de notícias italiana ANSA. Ele acrescentou que a Itália só pode reconhecer o Estado palestino “quando reconhecerem o Estado de Israel”.
“Chegou a hora de um cessar-fogo imediato”, disse Tajani durante um congresso de seu partido político.
Tajani usou a palavra “fome” em um contexto em que organizações humanitárias alertam para a disseminação da fome em Gaza.
Reino Unido, França e Alemanha se preparam para um “apelo de emergência” sobre a crise.
Na noite de quinta-feira, a França anunciou que reconhecerá o Estado palestino durante uma reunião da ONU em setembro.
Na quarta-feira, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, chamou a situação em Gaza de “dramática”. “Nenhuma ação militar pode justificar ataques contra civis”, declarou.
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