Priscila Fantin falou de autorreconhecimento e fez uma reflexão sobre autoestima. Em entrevista a Marie Claire, a atriz contou que seu processo com a aparência começou há poucos anos.

“Diria que foi um processo que começou de uns quatro anos pra cá. Antes eu não me via. Não me olhava no espelho, não tinha vaidade. Comecei como modelo aos 11 e como atriz aos 16. Parece que deixei minha autopercepção nula para poder ser um instrumento completo no trabalho. Como se minhas características pudessem ser alteradas em nome das personagens e não por vontade própria”, disse ela.

“Era um desapego total”, conta. Sua mudança fez parte de um processo de autoconhecimento, que também tem aproveitado para mostrar as remoções de algumas tatuagens nas redes sociais: “Foi preciso entrar num profundo processo de autoconhecimento (que, aliás, nunca termina) e com isso muitas mudanças se fizeram necessárias. Têm coisas que não fazem mais sentido para mim. Isso passa por comportamento, pessoas, escolhas, hábitos e tatuagens”, continuou Fantin.

“Acho que não tem como não impactar. A gente tem que reconhecer uma nova figura no espelho, né? Eu já me imaginava loira, então ficou bem fácil me adaptar. Em tão pouco tempo de mudança, olho foto de antes e acho estranho. Eu gosto de mudar, apesar de nunca ter pintado o cabelo se não fosse para alguma personagem! Acho que refresca a vida. Vivo mudando os móveis de lugar, por exemplo. Acho que sempre que a gente muda, a gente passa por uma auto avaliação inerente à mudança, em qualquer setor ou aspecto que seja. E isso nos fortalece”. A atriz revelou que sua relação com a aparência nasceu há pouco anos.


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