O agora ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro, não até que se prove o contrário, pois provado já foi, mas até ser, um dia, julgado e condenado novamente, se, é claro, este dia chegar até que o capiroto o carregue para o quinto dos infernos, Lula da Silva, em seu pronunciamento asqueroso no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, da maneira cínica e mentirosa de sempre, se colocou como um inocente injustiçado e perseguido por Moro e a Lava Jato, como se tudo o que vimos, todo o dinheiro recuperado, todas as dezenas de presos, muitos dos quais réus confessos, as centenas de testemunhas, os documentos encontrados, enfim, como se 7 anos passados fossem uma espécie de transe ou hipnose coletiva, e como se mais de 200 milhões de pessoas tivessem se drogado simultaneamente e se transportado para um outro universo, para uma realidade paralela da do meliante de São Bernardo, o chefe de quadrilha conforme muito bem o definiu o MPF – Ministério Público Federal.

Além disso – no que fez muito bem, aliás – “deitou falação” sobre Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, o devoto da cloroquina, o amigo do Queiroz, o pai do senador das rachadinhas e da mansão de 6 milhões de reais, e desnudou o comportamento homicida e irresponsável deste bilontra travestido de presidente da República e de seu general-fantoche, Eduardo Pesadelo, ou melhor, Pazuello. Nada do que disse sobre os maníacos do tratamento precoce, e sobre o desgoverno Bolsonaro foi mentira ou mesmo exagero. Até porque, convenhamos, ninguém precisa inventar, mentir ou exagerar para demonstrar a catástrofe, o desastre que é a gestão Bolsonaro, seja na economia, nas relações exteriores, no combate, digo, na falta de combate à pandemia do novo coronavírus. Os 265 mil mortos falam mais alto que quaisquer críticas e provas. E o petista ainda se deu ao luxo de não falar em rachadinhas, mas neste caso, temos que lembrar, seu telhado é mais do que de vidro; é de cristal.

Mas duas frases foram estupidamente asquerosas, e mostraram que o “novo velho Lula” é exatamente igual ao “velho novo Lula”. A primeira foi: “a Petrobras, bem dirigida como foi no nosso governo, era a quarta maior empresa de energia do mundo”. Falem a verdade: tem de ser, com o perdão da expressão, muito FDP para falar algo assim. O “bem dirigida” seria, na verdade, bem roubada, certo? E a outra foi: “O papel do trabalhador é trabalhar, e o papel do pobre é esperar pelas políticas de ajuda do governo”. Eis aí o lulopetismo em estado puro! O pobre sendo usado como massa de manobra, como boi no pasto, manso e servil, confinado e mais ainda, conformado à espera do generoso boiadeiro a lhe trazer alguma alfafa e água limpa, mas, é claro, bem devagarinho, à conta-gotas, afinal são pobres que têm um papel a cumprir nesta miserável vida; esperar ajuda do Pai Lula. Sinceramente, eu tenho verdadeiro asco deste sujeito e de tudo o que lhe cerca. De tudo o que ele representa.