Em meio a 400 mil brasileiros mortos por Covid-19, o presidente da República foi passear na Bahia outra vez. Agora foi inaugurar uma obra gigantesca, de suma importância para o Brasil: um trecho de 22 km de estrada. Na falta de trabalho que presta para apresentar, tudo se torna motivo de propaganda para este bilontra. E, claro, de aglomeração, mentiras e grosserias.

Em mais uma daquelas aparições alopradas, o amigão do Queiroz – o miliciano que depositou 90 mil reais em cheques na conta da primeira-dama -, naquela língua próxima do Português e com a fluência típica de um Gnu, voltou a incentivar suicídio em massa, a agredir os prefeitos e governadores e a ameaçar o País com um golpe de Estado, mais fajuto que ele próprio.

O pai do senador das rachadinhas e da mansão de 6 milhões de reais continua sua escalada homicida em prol do coronavírus. Recentemente, naquele “freak show” de TV do bolsominion Sikêra Jr., retornou sua pregação à cloroquina e ivermectina, medicamentos que não apenas seus fabricantes não recomendam contra a Covid, como até as emas do Alvorada já sabem.

Além de posar sorridente, com uma placa imoral nas mãos, em que festeja-se a morte, e ter seu general-fantoche, ex-ministro da Saúde, igualmente um maníaco do tratamento precoce, Eduardo Pazuello passeando em shopping center de Manaus sem máscara, o sócio da morte insinuou que a “bilionária indústria da vacina” não tem interesse no fim da pandemia.

No momento em que diversas cidades do País paralisam a vacinação por falta de doses, este cafajeste, travestido de presidente da República, mais uma vez conspira contra a imunização em massa da população. Se antes havia boicotado a CoronaVac e deixado de comprar as 70 milhões de doses oferecidas pela Pfizer, agora tenta atirar os fabricantes contra o Brasil.

A podridão moral do verdugo do Planalto não encontra barreiras ou limites. Nada é impeditivo para que exerça com maestria o papel de libertino da decência e atue como legítimo carrasco da humanidade. Não importa quão longe já tenha ido, Bolsonaro irá sempre além, pois é um lixo. Estou ofendendo o presidente? Não. Estou ampliando o significado de dejeto.