O experiente lateral-esquerdo Marcelo sofreu o pênalti que originou o primeiro gol do Fluminense na vitória por 2 a 0 sobre o Al-Ahly, no Estádio King Abdullah, em Jeddah, após colocar bola entre as pernas do marcador e ser derrubado. A intenção com o drible, ele garante, não era cavar a penalidade e sim criar uma oportunidade de gol com a bola rolando. Nem mesmo a ‘caneta’ estava nos seus planos ao confrontar o adversário.

“Eu tento sempre fazer alguma cosia diferente. Minha carreira inteira sempre tentei. Neste momento ,estava muito fechado e tal. Eu nem pensei que queria dar caneta. Eu pensei em driblar para entrar na área e criar chance de gol. Eu consegui entrar na frente dele, depois do drible, e ele acabou fazendo o pênalti. Não foi um coisa pensada, saiu na hora”, disse o lateral em entrevista à SporTV ainda no gramado.

O pênalti sofrido por Marcelo foi convertido por Jhon Arias aos 25 minutos do segundo tempo e deixou o time carioca mais confortável, porém o jogo continuava aberto. Isso mudou quando o talismã tricolor, John Kennedy, entrou em campo. Autor do gol da vitória por 2 a 1 sobre o Boca Juniors na final da Libertadores, o jovem de 21 anos foi às redes aos 45 minutos e garantiu a classificação.

O jogo contra o Al-Ahly foi mais uma demonstração da importância da mescla entre experiência e juventude pela qual tanto preza Fernando Diniz, em um elenco com veteranos, como Marcelo, Fábio e Felipe Melo, e jovens, como JK, Martinelli e André. “A gente trabalha todos os dias nesta diferença de idade. Nós, os quarentões, tentamos ajudar os jovens com nossa experiência e eles nos ajudam muito também, com a juventude, a forma de pensar, e isso ajuda muito o Fluminense”, afirmou Marcelo.

O adversário do Fluminense na final do Mundial será decidido às 15 horas desta terça-feira, quando o Manchester City enfrenta o Urawa Reds, do Japão, no King Abdullah. A grande decisão está marcada para as 15 horas de sexta-feira.