Rodrigo Antônio Nogueira da Penha é conhecido e reconhecido como Rodrigo Suricato. Carioca, ele canta, compõe e é multi-instrumentista de mão cheia. Rodrigo ganhou fama e notoriedade com a banda “Suricato” depois da participação no programa musical Superstar da Rede Globo, em 2014, quando ficou em segundo lugar no concurso, com um som de pegada folk moderno. Desde 2017, ele é vocalista do Barão Vermelho, uma das mais importantes bandas da história do rock brasileiro.

Na noite de segunda-feira, 30, ele foi o entrevistado de live da Istoé Gente. No bate-papo com o Jornalista Rafael Ferreira, Suricato contou que começou a carreira cantando em bares e diz como essa experiência lhe rendeu a bagagem para o triunfo de rodar o país com algumas estrelas da MPB até a chegada ao Barão Vermelho. Para o cantor, com toda “viralatice acumulada nos bares”, ele chegou na 3ª fase da banda para ser simplesmente Suricato e não um cover de Cazuza ou Frejat. “A idéia não é só uma celebração do passado. Fui contratado para não ser ventríloquo”, afirma. O estilo de Rodrigo Suricato é mais Frejat do que a toada de Cazuza. “Sou um roqueiro assumido”, afirma.

No mesmo ano que  Suricato brilhou no programa da Globo, ele lançou o disco Sol-Te, que teve repercussão bastante positiva e rendeu à sua banda passagens por festivais como Rock in Rio e Lollapalooza, além do Grammy Latino de melhor guitarrista brasileiro. “Eu sei mais o que eu quero do que não quero”, arrisca ao fazer uma avaliação do próprio trabalho.

Na live, Rodrigo fala sobre as parcerias do passado ao lado da “galera casca grossa” da música popular brasileira, como Zélia Duncan, Ana Carolina, dentre outros. Suricato descreve o momento que está vivendo de trabalho autoral, conciliando com o posto de vocalista do Barão e do terceiro disco do projeto mutante intitulado Na Mão As Flores. Ele revela os planos do futuro como lançar, ainda este mês, ao lado da companheira, um EP que se chamará “Respiros”. Entre as ideias que borbulham a cabeça do músico ainda está uma apresentação online – “Suricato ao vivo para ninguém” – e um disco novo no final do ano. “Somente a arte pode causar novos caminhos para a arte”, finaliza.