Mesmo sendo bonita e extrovertida, Sara Sarres, atriz de musicais que começou a cantar aos cinco anos, teve a sorte de nunca sofrer assédios ou propostas inconvenientes. “Não dou liberdade”, diz ela. “O assédio é sempre culpa do agressor, mas é importante encorajar as mulheres a dizerem não”. Atriz, cantora e dançarina, ela está em cartaz em “Billy Elliot, O Musical”. Estuda fonoaudiologia e é dona de uma loja de produtos terapêuticos para voz. Haja fôlego!

Sono e descanso

Em uma rotina intensa de shows e recém-nomeada embaixadora da Hering, a cantora IZA ficou afônica após o Lollapalooza e está descansando para recuperar a voz. “Só dormi dez horas em uma semana”, disse ela à IstoÉ. E segue mantendo o ato de desenhar como forma de relaxamento. “Eu queria fazer faculdade de moda. Desde pequena rabisco roupas, joias, paisagens, pessoas com roupinhas”. Iza acabou estudando design industrial e virou cantora. Mas os desenhos não são em vão: seus looks sempre têm um toque seu. Hoje a sua intimidade com o papel e o lápis é usada na hora de fechar projetos com sua personal stylist.

Três profissões

Edu Rodrigues

Quem disse que só de uma profissão vive o homem? Theodoro Cochrane tem três! No ar como Adamastor na novela “O Sétimo Guardião’, ele também é figurinista e cenógrafo da peça de sua mãe, Marília Gabriela, em São Paulo, e DJ aos finais de semana. Em entrevista à ISTOÉ, disse que já foi vítima de bullying e que o personagem Adamastor o consagrou como ator.

Como está sendo a experiência de interpretá-lo?
O personagem tem um reconhecimento que eu nunca tive na minha carreira, as pessoas me chamam na rua. Ele é caricato, mas muito humano e tem dificuldade de aceitar a própria individualidade. É um tema muito atual que leva a discussão para lugares em que não chegaria de outra maneira.

Identifica-se de alguma forma com ele?
Eu sofri bullying desde a infância, não pela sexualidade, mas por não ser a pessoa que se encaixa nos padrões vigentes.
Tenho um gosto muito peculiar, moro em uma casa que é um cubo branco.

Ainda hoje há na sociedade dificuldade de autoaceitação?
Muito menos do que antes, mas ainda é difícil. Vivemos em um mundo de intolerância e extremismos estúpidos, não só os homossexuais, mas todos os que têm suas peculiaridades.

Salomé e a Bíblia

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Danni Suzuki, que acaba de escrever uma série de suspense e está dirigindo um documentário sobre crianças refugiadas, se prepara para interpretar Salomé na peça “Paixão de Cristo”, em Floriano, no Piauí. Trata-se do segundo maior espetáculo a céu aberto do Brasil. Para isso, ela está lendo um livro pela primeira vez: a Bíblia. “Eu tenho uma relação próxima com Jesus e acredito em Deus”, diz ela, que está analisando os personagens pela ótica da psicologia e da inteligência emocional, áreas em que está se aprofundando.

Juntando os cacos

Depois de atravessarem um longo período de turbulências no casamento, com direito a traição confessa, terapia de casal e turnê conjunta, a cantora Beyoncé e o rapper Jay-Z vêm juntando os cacos. A relação entre eles ganhou mais um episódio feliz: comemoraram o aniversário de onze anos de casamento no México.

Politicamente correto

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Eterno romântico, o cantor Daniel diz que se preocupa com a mudança que o sertanejo e outros ritmos musicais sofreram nos últimos anos. “Deveria existir um cuidado maior em relação às letras, à forma como se apresenta a bebida alcoólica e a mulher”, queixa-se ele À istoé. “Na nossa carreira musical, atingimos muita gente e acabamos sendo referência. Artista tem como missão ter responsabilidade social”. Na semana que vem, Daniel fará o show “Versões de Mim” em São Paulo, com os sucessos em novas roupagens.