Bolsonaro, o verdugo do Planalto, voltou a criticar o isolamento social e a jogar a população contra prefeitos e governadores. Resta claro e evidente que o plano maldito desse psicopata é criar um clima cada vez mais tenso entre a sociedade civil e as autoridades, como também dentre a própria população, contra e a favor, do devoto da cloroquina.

O amigão do Queiroz, ao que parece, aposta todas as fichas na cisão hostil dos brasileiros e num esperado desarranjo social, com vias a um tipo de intervenção que só Deus e o capiroto sabem onde pode parar. O papis do senador das rachadinhas, e da mansão de 6 milhões de reais, crê piamente que encontrará apoio nas Forças Armadas para um autogolpe.

Particularmente, não perco um minuto do meu sono com medo disso. Não da tentativa e de todo o caos que isso significará se de fato ocorrer, pois acho perfeitamente viável tamanha aventura advinda de um lunático desta estirpe, mas do sucesso da empreitada golpista. Não é minimamente razoável crer que militares se rebaixem a um tipo como Jair Bolsonaro.

Não há mais sentido algum na sanha homicida deste pulha, senão minha tese acima. Não há ignorância, negacionismo e incompetência que não cessem diante de todas as evidências e de toda a pressão, nacional e internacional, em prol das devidas medidas sanitárias. Aliás, fica claro também, o porquê de toda a sabotagem contra as vacinas. Quanto pior, melhor.

As manifestações ocorridas nesta sexta-feira (05) no Paraguai, onde a população saiu às ruas pedindo a renúncia do presidente e exigindo a troca do ministro da Saúde, o que já ocorreu, dá a exata medida do que talvez pretenda o marido da receptora de cheques de milicianos. Bolsonaro semeia o conflito como forma de fazer valer sua índole tirana e cruel.

O maníaco do tratamento precoce já levou uma bela invertida ano passado, quando a prisão de um tal Fabrício Queiroz, até então mocado no cafofo do advogado presidencial, enterrou as pretensões de golpe do abestado. Tudo o mais constante, um novo “cala-boca” se fará necessário para colocar o bilontra no lugar. Quem tem mansão de R$ 6 milhões, tem medo.