(ANSA) – BRASILIA, 02 AGO – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu nesta quarta-feira (2) um processo de paz na guerra da Ucrânia, e afirmou que não pensa em dar apoio a nenhum país para continuar o conflito, além de ter expressado diferenças com a União Europeia.

Durante um café da manhã com jornalistas correspondentes internacionais no Palácio do Planalto, Lula afirmou que para avançar num processo de paz, o primeiro passo é “não aceitar participar da guerra”.

A afirmação reforça a negativa do presidente de vender armamentos para uso no conflito – no início de 2023, Lula rejeitou uma proposta da Alemanha para vender munições que seriam usadas pela Ucrânia.

O mandatário disse ainda que lamenta a posição dos países da Europa, que classificou como um continente com uma larga tradição democrática.

Por outro lado, criticou a invasão russa e afirmou que o Brasil participará da cúpula internacional sobre negociações para o conflito, que acontecerá neste fim de semana (5 e 6) na Arábia Saudita.

Lula ainda destacou a importância do diálogo, embora no momento nem a Rússia nem a Ucrânia tenham mostrado disponibilidade para sentar à mesa de negociações. (ANSA).