Uma mulher foi achada seminua e escondida no guarda-roupas de um militar da Marinha Real Britânica. Autoridades acharam que ela fosse uma espiã, porém, o responsável pelo quarto confessou ter levado a namorada para a base militar no porta-malas do carro dele.

O militar tentou manter a presença da namorada em segredo, fixando uma placa escrito: “Não entre, eu mesmo estou fazendo a limpeza”, na entrada do dormitório. Contudo, uma denúncia de cheiro de perfume feminino perto do quarto fez com que oficiais fossem obrigados a entrar no local. Ao abrir o guarda-roupa do marinheiro, os superiores da base encontraram a mulher seminua encolhida atrás de macacões militares.

De imediato, a mulher foi escoltada para fora da base e a iniciou-se as investigações para determinar se ela era uma espiã. A ascendência asiática da intrusa contribuiu para as suspeitas de espionagem, visto que a Marinha prepara na base uma operação nos mares da China.

“Ela tem todas as características de ser uma espiã usando o militar em uma armadilha, e os chefes da Marinha não podiam correr riscos”, falou um porta-voz da Marinha para o jornal The Sun.

Interrogada pelas autoridades, a mulher negou que fosse uma espiã. Com a ajuda de agências internacionais, os militares puderam fazer uma verificação de antecedentes da suspeita em que comprovaram que ela não era uma espiã. O militar que levou a mulher para a base também pôde comprovar que eles já namoram há dois anos.

O marinheiro pode ser preso pelo crime militar de violação grave de segurança. Ele explicou que levou a mulher para a base no porta-malas do carro dele e que ela estava lá há duas semanas, desde o fim das férias de Natal.

Um porta-voz afirmou que o marinheiro não verá mais a namorada em solo britânico, visto que ela foi expulsa do Reino-Unido.