No ano em que comemora 25 anos de carreira, Naldo Benny vem colecionando motivos para celebrar. A boa notícia desta vez, está por conta da música “Passe a Respeitar”, que traz colaboração do funkeiro com o produtor Papatinho e acaba de ser indicada ao Grammy Latino 2025 na categoria Melhor Álbum de Música Urbana, como parte do disco MPC – Música Popular Carioca. A faixa também conta com Fernanda Abreu, BK’ e DJ Chernobyl e celebra a cultura do Rio de Janeiro ao unir o funk clássico dos anos 90, o rap e referências da dance music carioca.
“Essa indicação é mais uma prova da força do funk e de como nossa música segue quebrando fronteiras. Tenho orgulho de levar a cultura que me formou para palcos e premiações do mundo inteiro”, afirma Naldo, que é um dos principais responsáveis por difundir o gênero no Brasil e fora dele desde os anos 2000. “Acho que o funk ainda está bem no começo de mostrar para o mundo toda a sua força. A sonoridade mundial se mistura tanto. Mas tenho a minha verdade dentro do funk, e acho que consegui escrever alguns capítulos nesta trajetória, envolvendo os gringos e estar sendo tocado lá fora. Acho que já fiz isso e quero fazer muito mais!”, reflete Naldo.
Reconhecido por hits que ajudaram a consolidar o funk como patrimônio cultural brasileiro, Naldo destaca que a conquista é coletiva: “Passe a Respeitar representa o nosso Rio, a nossa história e a criatividade de quem vive o funk. Esse momento é de todos nós. Faço parte de um álbum que foi indicado ao Grammy, sendo também um dos compositores da faixa. Estou muito feliz de participar de projeto de participações do Papatinho e estarei lá torcendo para que a gente ganhe!”, acrescentou o funkeiro.
Produzida por Papatinho e DJ Chernobyl, “Passe a Respeitar” já conquistou o mundo ao integrar também a trilha sonora oficial do game EA Sports FC 26, dando ao funk carioca uma vitrine internacional inédita.
Em sua comemoração, Naldo passeou por sua história e destacou um pouco mais sobre a sua contribuição ao funk. “Estou completando 25 anos de carreira, no ano em que o funk completa 55 anos. Muita gente contribuiu para o funk ser como é e respeito todos. No meu momento de grande sucesso, pude contribuir também. O diferencial é que eu quis levar o funk para um nível de grandes festivais, de tocar com bandas, ter balé grande, altos cachês e até de tocar em rádios jovens extremamente preconceituosas, que passaram a respeitar o funk. Então essa foi a minha contribuição para o gênero”, concluiu.