26/06/2019 - 11:37
O suíço Roger Federer foi designado nesta quarta-feira o segundo cabeça de chave de Wimbledon, à frente do rival Rafael Nadal, apesar de estar atrás do espanhol no ranking ATP.
Nadal, número 2 do mundo, atrás do sérvio Novak Djokovic, se queixou na segunda-feira do sistema único que Wimbledon adota para determinar seus cabeças de chave, combinando os pontos do ranking ATP com os resultados obtidos sobre grama.
Assim, Nadal, de 33 anos e vencedor de 18 Grand Slams, terá de seu lado da chave Federer ou Djokovic, atual campeão em Wimbledon.
Apesar de tudo, Nadal, campeão em Wimbeldon em 2008 e 2010, afirmou que aceitaria um terceiro lugar e lutará para ganhar todos os jogos necessários.
“Se sou o número 3, para chegar à final Djokovic ou Federer estarão no meu chaveamento. Só pode acontecer nas semifinais, então tenho que ganhar cinco jogos”, declarou à emissora espanhola Movistar.
“Não só no meu caso particular, aconteceu várias vezes com outros jogadores que jogaram bem o ano todo em todas as superfícies, que ganharam um status e lá esse status não é respeitado. Por esse motivo podem ter chaveamentos mais complicados”, afirmou.
Os outros três torneios de Grand Slam (Austrália, Roland Garros e US Open) respeitam o ranking ATP para estabelecer seus cabeças de chave.
“A única coisa que não me parece justa em toda essa história é que só Wimbledon faça isso”, criticou Nadal, considerando que seria mais correto se todos os torneios levassem em consideração os últimos resultados de suas respectivas superfícies.
Com a regra em vigor, o sul-africano Kevin Andreson, oitavo do mundo, será o quarto cabeça de chave em Wimbledon, impulsionado pela final disputada contra Djokovic no ano passado no Grand Slam britânico.
Já a chave feminina respeitou o ranking mundial: recém-sagrada campeã em Roland Garros, a australiana Ashleigh Barty será a primeira cabeça de chave, seguida pela japonesa Naomi Osaka. Atual campeã, a alemã Angelique Kerber é a quinta cabeça de chave.
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