Rafael Nadal desistiu nesta quarta-feira de disputar o Masters 1000 de Cincinnati que começa na próxima semana, anunciaram os organizadores, um dia depois de desistir do torneio de Toronto, e levantou dúvidas sobre sua participação no US Open, cujo início é no fim deste mês.

O astro espanhol de 35 anos vem sofrendo com dores devido a uma lesão no pé esquerdo sofrida na derrota nas semifinais de junho em Roland Garros diante do sérvio Novak Djokovic.

Nadal, que assim como Djokovic e Roger Federer, venceu 20 torneios do Grand Slam, quer se preparar para ir em busca de seu quinto título do Aberto dos Estados Unidos desde 20 de agosto em Flushing Meadows, Nova York, que começa no dia 30 de agosto.

A desistência de Nadal, o número 4 do mundo, significa que nenhum dos “Três Grandes” voltará a competir antes do tradicional torneio de Nova York.

Djokovic, que luta para vencer o Grand Slam no mesmo ano no US Open após conquistar os títulos do Aberto da Austrália, Roland Garros e Wimbledon em 2021, abriu mão do torneio de Cincinnati na segunda-feira, argumentando que precisava de mais tempo de recuperação após disputar as Olimpíadas de Tóquio, das quais saiu sem ganhar nenhuma medalha.

Djokovic, de 34 anos, pode se tornar o primeiro homem desde Rod Laver em 1969 a ganhar os quatro títulos principais em um ano. Mas ele perdeu a oportunidade de vencer o “Golden Slam” depois de perder para Alexander Zverev na semifinal olímpica.

Somente a alemã Steffi Graff alcançou o “Golden Slam”, em 1988, depois de vencer todos os quatro torneios do Grand Slam e o ouro olímpico em Seul naquele ano.

“Estou demorando um pouco mais para me recuperar depois de uma viagem bastante cansativa da Austrália a Tóquio”, postou Djokovic nas redes sociais.

“Infelizmente, isso significa que não estarei pronto para competir em Cincinnati este ano, então vou focar minha atenção no US Open e passar mais tempo com minha família. Nos vemos em breve em Nova York!”.

Por sua vez, Federer, que fez 40 anos no domingo, desistiu de Toronto e Cincinnati na quinta-feira passada, aumentando os temores em torno das condições físicas da lenda suíça para o Aberto dos Estados Unidos.

Federer, cujo último título do Grand Slam foi o Aberto da Austrália de 2018, chegou às quartas de final de Wimbledon este ano, mas ficou de fora das Olimpíadas de Tóquio devido a uma lesão no joelho.

O suíço, que não joga um US Open desde que chegou às quartas de final de 2019, disputou cinco torneios este ano. Ele passou por duas operações no joelho direito em 2020, após o Aberto da Austrália.

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