Natural de Duchambe, no Tajiquistão, Anastasiya Tyurina não tem acesso à piscinas de 50m, dimensão olímpica. No entanto, o entrave não fez com que a nadadora ficasse de fora das Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016. Ainda com 14 anos, a nadadora conseguiu disputar os 50m livre.

Agora, com o objetivo de chegar os Jogos de Tóquio, adiados para este ano por conta da pandemia do novo coronavírus, Anastasiya tenta conseguir uma vaga para a capital japonesa treinando em piscinas de hotéis.

“A piscina que é a base da nossa equipe não pode ser usada o ano inteiro. Só funciona no verão e antes de abrir, nós mesmos lavamos e limpamos”, revela Anastasiya, agora com 17 anos.

que ficou em 73º lugar nas eliminatórias dos 50m no Rio com 31s15.

“Nos feriados, por exemplo, os centros esportivos e piscinas estão fechados, mas os hotéis nunca fecham. Em vez de ficar em casa descansando, eu vou lá e nado. Claro que é impossível ganhar velocidade em uma piscina de hotel, por isso lá eu trabalho minha técnica. Trabalho as braçadas e faço alguns exercícios. Pequenos, mas importantes detalhes”, explica a nadadora que ficou em 73º lugar do Rio de Janeiro.

Enquanto espera a construção de um centro de treinamento para atletas, projetado pela federação nacional, a nadadora demonstra otimismo no seu futuro nas piscinas.

“A nova piscina vai me ajudar? Acredito que sim. Estará dentro dos padrões. Haverá uma piscina externa e também uma interna. E o mais importante é que será uma piscina de 50m”, ressalta a jovem.

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