O nadador húngaro Tamas Kenderesi foi formalmente acusado de assédio sexual após o Mundial de Esportes Aquáticos de Gwangju, na Coreia do Sul, mas recebeu a autorização para deixar o país asiático, informaram os procuradores nesta quarta-feira.

Kenderesi (22 anos), bronze olímpico nos 200 m borboleta no Rio-2016, foi acusado de cometer um ato indecente de maneira compulsiva, declarou à AFP um funcionário da Procuradoria do Distrito de Gwangju.

Kenderesi, que pagou fiança de 2.500 dólares, é acusado de ter cometido um delito leve segundo código penal da Coreia do Sul e será julgado administrativamente, sem necessidade de julgamento em tribunal.

O húngaro admitiu ter “tocado sem pensar” uma bailarina de uma boate, mas negou as acusações de assédio sexual.

As autoridades sul-coreanas haviam proibido o nadador de deixar o país enquanto a polícia investigava o incidente, ocorrido em uma boate de Gwangju no último fim de semana.

No Mundial de Gwangju, Kenderesi terminou na última colocação na prova dos 200 m borboleta.

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