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Avós são os guardiões das histórias da família, das receitas de domingo, das orações antes de dormir e dos abraços que duram mais que o tempo. No dia 26 de julho, o Brasil celebrou o Dia dos Avós, uma data para reconhecer essas figuras que costuram os afetos com gestos simples e memórias inesquecíveis. É nesse contexto que a artista Marina Gold convida o público a revisitar a canção “ROSA”, lançada em março deste ano, como uma homenagem sensível à sua avó centenária, Dona Rosinha.
“Ela é um pilar na família e tem um olhar muito otimista sobre a vida, o ‘jeito Rosa’ de enxergar o mundo”, conta Marina.
Em meio às melodias envolventes e letras delicadas, a artista eterniza a ternura, a fé e o bom humor de uma mulher que moldou sua trajetória com amor e sabedoria.
“O processo de composição de ‘ROSA’ foi justamente uma viagem no tempo e uma reflexão sobre essa relação de admiração. Quanto mais eu escrevia, mais me levava ao passado com a minha avó, que sempre teve um papel muito importante na minha vida”, relembra.
“Esse mergulho me fez refletir sobre os finais de semana e viagens em família, seu jeito de olhar tudo com leveza, sua fé inabalável e, principalmente, sua generosidade”, completa.
O espírito de Dona Rosinha se reflete também nos ensinamentos que resistem ao tempo: “Uma das formas de levar a vida que mais carrego até hoje é a maneira otimista e positiva com que ela enxerga o mundo, e que descrevo na letra como o ‘seu jeito rosa’. E adiante explico: ‘sem espaço pro cinza, tudo é assim Rosa… nada te abala, tudo te inspira, Rosa…’”.
Com uma carreira em crescimento na cena musical independente, a artista transita entre o jazz, o pop e o R&B com naturalidade e sofisticação. Sua estética visual e sonora é marcada pela autenticidade da escolha por capas que não exibem sua imagem até a atmosfera sensorial de suas apresentações ao vivo.