Com Lady Gaga disputando os holofotes da passarela do desfile da grife francesa de lingerie Victoria’s Secret, a top Laís Ribeiro abalou Paris.  Foi a segunda vez que a piauiense de 25 anos que sonhava  em ser enfermeira desfilou como a terceira Angel brasileira da marca, ao lado de Alessandra Ambrosio e Adriana Lima. “Me entusiasma representar o Brasil num evento tão grandioso”, diz a Newest Angel.

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Trump quis conhecer

Foi em um evento, na Trump Tower. “rápido, mas engraçado”, diz Marcos Arbaitman. “ao saber que eu tinha sido Secretário de Estado, Trump me olhou fixo e quis conhecer ‘o brasileiro’. Lá, Secretário de Estado é deus”, ri o empresário, ex-secretário de Esportes de Mário Covas. Arbaitman acaba de se tornar avô de quatro crianças, geradas nos EUA por barriga de aluguel.

“Faremos praças musicais para neutralizar os pancadões”

Fazer viradas culturais na periferia para competir com os bailes funk é uma das apostas do prefeito eleito de São Paulo, João Doria, para a gestão do cineasta André Sturm na secretaria de Cultura. “Teremos ruas e praças musicais. A ideia é levar música para a periferia para neutralizar os pancadões”, diz Doria. A programação começa em 2017 na zona leste e na zona sul da capital paulista. A curadoria de Sturm contemplará  a vocação cultural dos bairros: “Na zona leste, vai ter mais forró e sertanejo. Na zona sul, mais  samba”, diz Doria.

Siamêsa

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A inspiração para encarnar as gêmeas Julia e Lorena da novela das 7, “Rock Story”,  veio do pai. “Meu pai é gêmeo”, diz Nathalia Dill. A irmã  também ajudou no laboratório. “Temos só um ano de diferença. Somos quase gêmeas. Mas não sei se tenho vontade de ter uma pessoa igual a mim.” Em cena, Nathália também se reencontrou com a música. “Gosto de cantar. Sempre fiz aula de canto, toco violão, piano. Comprei um mini teclado. Mas canto para mim”, diz.

“Fidel não perguntava mais nada sobre o Brasil”

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Frei Betto estava em um retiro espiritual quando foi chamado pelo governo de Cuba para participar do funeral de Fidel Castro. O escritor e frade dominicano embarcou para Havana um dia após a morte do líder cubano:

Como foi seu último encontro com Fidel?
Conversamos pela última vez em 13 de agosto, no aniversário de 90 anos dele. Falamos sobre o papa Francisco, que ele admirava, e o apelo que ele fez aos refugiados. E voltamos ao tema da cosmologia. Ele adorava: Big Bang, partículas de Bozons. Eu levava livros em espanhol para ele. Fidel morreu agnóstico. Ele riu quando contei a ele uma passagem do filme “A Teoria de tudo”, sobre o físico Stephen Hawking. Quando a futura mulher de Hawking lhe perguntou o que estudava, ele disse: “Cosmologia, uma religião para ateus inteligentes”. Fidel achou engraçado.

Conversaram sobre o Brasil ?
Não. Do Brasil, eu só falava quando ele perguntava, e sobre o Brasil ele não perguntou. Fidel não perguntava mais nada sobre o Brasil. A última vez faz um ano. Contei sobre os desdobramentos da operação Lava Jato. Foi antes do impeachment.

O que fica de Fidel Castro?
Ele foi o último grande líder do século XX. Comparável a ele, só o papa Francisco. Fidel era um aglutinador de forças progressistas e de esperança de um mundo diferente. Hoje, só o papa Francisco ocupa esse espaço.

E a figura controversa que ele representou como ditador? E a ausência de liberdades?
Isso vão dizer sempre. Mas isso é chutar cachorro morto. Você pode ter censuras em Cuba, mas só existe verdadeira democracia onde a democracia é econômica. Onde as pessoas têm um mínimo de dignidade. No Brasil, não temos democracia econômica. Temos uma democracia política fajuta. Nós votamos mas é o poder do dinheiro que elege.

Com a morte de Fidel, o que muda?
Ele já estava afastado há anos. Raúl Castro vai continuar conduzindo do mesmo jeito. Em termos de política interna de Cuba, não muda nada. A conduta de Donald Trump muda tudo. Com Fidel vivo ou morto, Trump vai desenvolver uma política em relação a Cuba que ninguém sabe qual é.

E a possibilidade de eleição direta?
É um processo longo ainda. Talvez só após o fim do embargo. Cuba está em posição permanente de defesa. A agressão americana é violenta. O bloqueio interfere em tudo.

E o que isso tem a ver com eleições diretas?
Tem a ver porque podem passar a fazer o que fazem em vários países. Pode ser montado um lobby com dinheiro e uma onda de volta para o Capitalismo. Cuba não quer isso.

Que figura materializaria essa oposição capaz de derrotar o governo numa eleição?
Há setores que criticam, mas não sei se chegam a ser uma expressão política. Não vejo os cubanos tomando medidas drásticas. Estão na expectativa, como o mundo inteiro está: como o novo governo americano de Donald Trump vai agir.

Leia a segunda parte da entrevista com Frei Betto: “Fidel manteve-se consciente até o fim”

Machismo

A primeira opcão foi Luiza Brunet. Mas a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres acabou optando por um homem, o ator Tiago Fragoso, para ser o rosto da campanha “Machismo #podeparar”, ligada ao ministério da Justiça. Luiza Brunet já havia aceitado fazer a campanha, mas a Secretaria recuou no convite. A própria secretária Fátima Pelaes telefonou e se desculpou. Polêmicas em torno do julgamento do empresário e ex-namorado Lírio Parisotto, acusado por Luiza de agredi-la, em maio, teriam sido um dos motivos para a mudança de rota. Pesquisa da Secretaria apontou que Tiago Fragoso, ator da Globo, passa credibilidade e que, na voz de um homem que inspira confiança, a campanha alcançaria melhor os objetivos. O filme com Tiago, que não cobrou cachê, já está sendo veiculado na internet, e aguarda liberacão de verba para ir ao ar na televisão.

Prêmio

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O papo com Rihanna tinha sabor de prêmio para Alexandre Birman. O designer e Ceo do grupo Arezzo ganhou em Nova York o prêmio “Brand of the Year” para a marca Schutz, no IAC Building. É considerado o Oscar dos sapatos. Rihanna ganhou o “Shoe of the Year”, pela campanha com a Puma. Alexandre e a mulher, Johanna Birman, dividiram a mesa com Olivia Palermo.