Em 2015, após 29 anos de TV Globo, Xuxa Meneghel deixou a emissora carioca e rumou para a Record. Contratada a peso de ouro, a Rainha dos Baixinhos estreou na nova casa em agosto, mas, pelo menos nestes seis meses em que seu programa está no ar, os resultados não vieram. Ao contrário: em janeiro, por conta do desempenho aquém, o canal de Edir Macedo já havia anunciado que Xuxa Meneghel deixaria de ser ao vivo. No mesmo mês, houve troca na direção do programa. À medida em que a luta pela audiência se acirra, o cenário piora. Há três segundas-feiras consecutivas que sua concorrente, Patrícia Abravanel, com a Máquina da Fama, do SBT, lhe impõe derrotas. Não está fácil para Xuxa.

Na noite da última segunda-feira, 26, mesmo levando à atração um artista como Wesley Safadão, um dos mais importantes cantores populares do momento, Xuxa sucumbiu, ainda que de maneira apertada: obteve 6,1 pontos de audiência, enquanto Patrícia registrou 6,2 (cada ponto equivale a 69,4 mil domicílios na Grande São Paulo). A última segunda-feira em que Xuxa Meneghel bateu a Máquina da Fama já está ficando distante: foi no dia 4 de abril, quando venceu por 6,5 pontos contra 5,6 da filha de Sílvio Santos. Os dados são do Ibope.

Para agravar a crise, as vitórias da herdeira do SBT não são isoladas. Na média geral do confronto entre as duas apresentadoras, desde o dia 17 de agosto, data de estreia de Xuxa, o Máquina da Fama leva a melhor: 6,2 pontos contra 5,8 da ex-global. Trocando em miúdos, dos 35 embates, Abravanel ganhou 21. Ou seja, 60% dos confrontos. Pois é. Não está nada fácil para Xuxa, mesmo.