A jovem Emma Swain, de 23 anos, morreu com complicações de um câncer cervical, após 15 erros na tentativa de diagnosticar a doença na Inglaterra. De acordo com o jornal Daily Mirror, a jovem sempre foi “informada para não se preocupar”, apesar de um exame simples ser capaz de identificar o quadro.

A jovem passou a sentir os primeiros sintomas da doença em maio de 2013. Nessa época, Emma ouviu que era “jovem demais para se preocupar com um câncer” e que os desconfortos que ela sentia eram causados pelas pílulas anticoncepcionais que estava tomando.

Com dores nas costas e sangramento após fazer sexo, Emma pediu para fazer um exame de esfregaço, que foi negado. Nos quatro meses seguintes, Emma contatou seu clínico geral outras 14 vezes, mas foi informada que ela era muito jovem para fazer o teste e deveria simplesmente trocar a pílula anticoncepcional.

Apenas em dezembro de 2013, o diagnóstico de câncer foi feito, mas já era tarde. “Ter visto um de meus filhos passar por isso e saber que isso poderia ter sido evitado é incrivelmente difícil de aceitar”, disse o pai da jovem Darren, de 51.

Após 6 anos de batalha judicial, a família de Emma recebeu uma indenização pela negligência médica. Dois médicos e uma enfermeira do grupo The Haling Park Partnership pediram desculpas pela morte da jovem.

“Admitimos que se os cuidados e o tratamento prestados à sua filha tivessem sido de um padrão razoável, no equilíbrio das probabilidades, ela teria sobrevivido”, diz um comunicado emitido pelo grupo.