 "reprodução/Ricardo Stuckert")
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebe uma homenagem da Academia Francesa nesta quinta-feira, 5, durante uma sessão privada em Paris. O último brasileiro a alcançar a honraria foi Dom Pedro II, ainda em 1872.
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A Academia Francesa é uma entidade equivalente à ABL (Academia Brasileira de Letras) e foi responsável, inclusive, por inspirar Machado de Assis a fundar a instituição no Brasil. Desde a criação em 1635 pelo Cardeal Richelieu, apenas 19 chefes de Estado foram homenageados em conferência oficial.
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Apesar do presidente francês, Emmanuel Macron, ser o patrono atual da organização, a ideia de convidar o petista foi do escritor e secretário Perpétuo Amin Maalouf.
Lula embarcou para a França entre os dias 3 e 4 de junho. Ao longo da cerimônia, o presidente deverá apresentar uma palavra que será debatida entre os integrantes do grupo como um possível novo termo a ser incluso no Dicionário da Academia Francesa.
O petista deve pensar em uma palavra com significado importante para si e, caso seja inédita, entrará para os anais da instituição como contribuição do brasileiro.
Por que Lula está na França
Além da sessão na Academia Francesa, o presidente terá um evento com Macron no Boulevard des Invalides, onde serão executados os hinos da França e do Brasil.
Posteriormente, Lula irá para o Palácio dos Eliseus, onde se reunirá com o homólogo francês e participará de um jantar de Estado. No dia seguinte, ele recebe o título de honoris causa da Universidade de Paris VIII, em Saint Denis. Há ainda a possibilidade de Lula visitar a base naval de Toulon e dormir no Forte de Bregançon.
No sábado, 7, o presidente deve partir para Nice, onde acontecerá a UNOC (Conferência das Nações Unidas para os Oceanos). No domingo, 8, a agenda do petista pode incluir uma visita a um fórum de economia e finanças azuis em Mônaco.
A expectativa é de que Lula retorne ao Brasil em 9 de junho, depois da conferência na França. Em solo brasileiro, o presidente encontrará os entreveros políticos geradas pela redução da própria popularidade e crises recentes geradas por medidas do Ministério da Fazenda.