Das vezes em que foi provocado para tomar decisões sobre a postura do presidente Jair Bolsonaro frente à pandemia do Covid-19, o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, se manteve fiel ao mandatário (e padrinho) que o colocou no cargo.

Em um dos muitos casos de alinhamento com o padrinho, Aras foi contra a solicitação de subprocuradores para que ajuizasse no STF uma arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) contra a campanha “O Brasil não pode parar”, que foi difundida em redes sociais do Governo para incentivar a reabertura do comércio.

O relatório da CPI da Pandemia no Senado será encaminhado ao PGR. A conferir quais serão as providências, se houver. A fama de “engavetador” de Aras é internacional.

O jornal francês Le Monde, em reportagem sobre o relatório da CPI, já cravou: “O procurador-geral da República, aliado do presidente, deve bloquear qualquer indiciamento”.