Como sempre faz o verdugo do Planalto, quando confrontado com as próprias psicopatia e incompetência absolutas, em meio a apoiadores, investiu ferozmente contra a cobrança por vacinas: “Tem idiota que a gente vê nas redes sociais, na imprensa, [dizendo] ‘vai comprar vacina’. Só se for na casa da tua mãe. Não tem [vacina] para vender no mundo”.

Após ter recusado mais de uma centena de milhão de doses de vacinas como a CoronaVac, que chamou de “vachina chinesa do Doria”, e que disse que poderia causar “anomalia, morte e invalidez”, ou como a da Pfizer, que poderia “transformar gente em jacaré” ou “fazer crescer barba em mulher”, ainda em meados de 2020, fica muito fácil, agora, dizer que não há vacina.

A verdade é que o devoto da cloroquina e seu general-fantoche são, além de homicidas e de maníacos do tratamento precoce, incompetentes, burros e trapalhões, e fizeram tamanhas e tantas besteiras ao longo dos últimos 12 meses, que dragaram o Brasil e os brasileiros para o necrotério e para a absoluta impossibilidade de uma saída rápida: a vacinação em massa.

Bolsonaro pode tocar seu berrante o quanto quiser – ao lado de e cercado por – sua manada de “cornos mansos”. Pode mentir para os incautos, fugir das responsabilidades (para quem acredita nele) e culpar todo mundo por seus grotescos e premeditados erros, senão crimes. Mas só não estamos vacinando nosso povo porque ele não quis; porque ele é um homicida.

Não, Bolsonaro. Nós não vamos às casas das nossas mães comprar vacinas porque elas, coitadas, não têm. E não têm, repito, por culpa sua e dessa gente assassina que lhe cerca. Além disso, ó pai do senador das rachadinhas e da mansão de 6 milhões de reais, apenas uma mãe aqui poderia ter vacina em casa; a sua! E isso, graças ao “calça apertada”.

Agora, deixe de embromação e vá trabalhar! Deixe de passear, para receber afagos dos seus puxa-sacos, e vá providenciar vacinas para o povo! Deixe de tirar o seu da reta e seja homem o bastante para assumir os seus B.O’s. Mas antes passe na casa da senhora sua mãe e veja, com os próprios olhos, que ela não se transformou na mulher barbada dos seus pesadelos de infância. Estúpido!