O setor que foi o alicerce para a campanha do título do Campeonato Brasileiro do ano passado vive momento ruim no Palmeiras. Na competição deste ano, as intensas trocas de peças na defesa e o excesso de gols sofridos têm dificultado a campanha da equipe.

Em 2016, o clube teve a melhor zaga do Brasileirão. Sofreu 32 gols em 38 jogos, uma média de menos de um gol por partida. Nesta edição, a tendência se inverteu e já são 26 gols amargados em 23 rodadas.

Até agora o técnico Cuca já escalou oito duplas de zaga diferentes no Nacional. Para o próximo jogo, contra o Coritiba, nesta segunda-feira, novamente será preciso fazer alterações, pois, como Luan está suspenso, é Juninho que assume a vaga para atuar ao lado de Edu Dracena.

“As mudanças estão acontecendo desde o começo do ano. A gente trabalha durante a semana para aprimorar o entrosamento dos atletas e fazer o melhor possível”, disse Juninho.

Em seis partidas neste Brasileirão, o Palmeiras não sofreu gols. Solucionar o problema defensivo se tornou um dos focos dos treinos das últimas semanas, quando o time teve mais tempo para as atividades. Já há melhoras. A equipe aponta como indício de recuperação nesse aspecto a atuação do último jogo. Segurou o empate com o Atlético Mineiro mesmo com dois jogadores a menos em campo.

Para o zagueiro Edu Dracena, os gols sofridos não podem ser apontados como responsabilidade somente do setor defensivo. “Se a defesa não vai bem, não é só culpa do setor. Assim como o primeiro atacante é o goleiro, quem começa a defender é o atacante”, disse.

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