A Suprema Corte dos Estados Unidos se negou, nesta segunda-feira (29), a analisar um recurso de Elon Musk sobre um acordo que obriga o empresário a submeter suas publicações nas redes sociais sobre a Tesla à aprovação prévia de um advogado da fabricante de carros elétricos.

A máxima corte dos Estados Unidos rejeitou o recurso do dono da Tesla e da rede social X (antigo Twitter) sem fazer comentários.

Musk tentava obter a anulação de uma restrição imposta pela SEC, a agência que monitora os mercados dos EUA, após uma publicação que o bilionário fez no Twitter em 2018.

Na publicação, Musk dizia que dispunha dos fundos necessários para fazer da Tesla uma empresa privada, tirando-a da bolsa, o que provocou uma disparada do preço de suas ações, embora não tenha aportado nenhuma prova de sua afirmação à SEC.

A SEC ordenou a Musk que abandonasse sua posição de presidente do conselho da Tesla e que pagasse uma multa de 20 milhões de dólares. Também ordenou que as publicações de Musk vinculados a Tesla fossem validados por um advogado.

O bilionário enviou uma petição à Suprema Corte em dezembro solicitando que o acordo com a SEC fosse alterado, dizendo que é inconstitucional e viola seu direito à liberdade de expressão.

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