Acusado de facilitar a desinformação em sua rede social X (ex-Twitter), Elon Musk afirmou que as mensagens corrigidas pela comunidade não poderão se beneficiar dos ganhos obtidos pelos conteúdos mais virais.

“Pequena mudança no programa de monetização: as mensagens corrigidas pelas notas da comunidade não serão elegíveis para participação nas receitas. A ideia é maximizar o incentivo à precisão, e não ao sensacionalismo”, disse ele, em uma publicação no domingo à noite.

No final de abril, Musk permitiu aos usuários assinaturas pagas, com conteúdos especiais. E, alguns meses depois, a plataforma autorizou os internautas a comentarem, ou esclarecerem, mensagens duvidosas por meio de “notas da comunidade”.

Há meses, o magnata é acusado de deixar que as “informações falsas” inundem a rede, principalmente depois que reduziu as equipes de moderação e tornou paga a obtenção do selo azul de “certificação”. As mensagens desses usuários pagantes têm mais visibilidade.

Essas modificações aumentaram a enxurrada de informações falsas que circulam sobre o conflito entre Israel e o grupo islamista palestino Hamas, segundo especialistas.

Uma análise da plataforma internacional contra a desinformação NewsGuard indica que os usuários “certificados” do X produzem 74% das afirmações falsas, ou infundadas, mais virais relacionadas com a guerra.

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