O bilionário americano Elon Musk pediu, nesta quinta-feira, 2, nas redes sociais, a libertação do agitador britânico de direita Tommy Robinson, recentemente condenado, em uma nova interferência do proprietário do X (antigo Twitter) na política do Reino Unido.
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Desde que os trabalhistas voltaram ao poder e o país foi abalado por uma série de manifestações contra imigrantes, o empresário multiplicou seus comentários sobre assuntos atuais do Reino Unido e afirmou haver uma “guerra civil” em curso.
Musk foi particularmente crítico em relação ao governo de Keir Starmer, acusando-o de reprimir excessivamente os desordeiros e de administrar “um estado policial tirânico”. A oposição conservadora, por sua vez, também se preocupa com a ligação entre o bilionário e o Reform UK, partido da direita radical.
Líder da agremiação, Tommy Robinson — cujo nome verdadeiro é Stephen Yaxley-Lennon — foi condenado no final de outubro a 18 meses de prisão por violar uma decisão judicial de 2021 que o proibiu de repetir comentários difamatórios sobre um refugiado sírio.
“Por que Tommy Robinson está em confinamento por dizer a verdade?”, questionou Musk. Desde que
Musk e a direita radical
Exaltado em território nacional pelo bolsonarismo em especial desde que se opôs a decisões do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), com relação à atuação do X no Brasil, Musk tem se aproximado de lideranças da direita radical pelo mundo.
Após participar ativamente da campanha em que Donald Trump retomou a presidência dos Estados Unidos, o empresário foi anunciado pelo político para chefiar o Departamento de Eficiência Governamental da Casa Branca. Mais recentemente, chamou Olaf Scholz, primeiro-ministro alemão, de “imbecil e incompetente”, e endossou a AfD, legenda extremista da Alemanha.