Atingido por um grande incêndio em setembro do ano passado, o Museu Nacional manifestou solidariedade aos franceses na tarde de hoje (15) pelas chamas que destroem a Catedral de Notre-Dame, em Paris.

Pela primeira vez, cinco meses após o incêndio, o palácio que abrigava o Museu Nacional do Rio de Janeiro, foi aberto para a imprensa, e parte do acervo recuperado foi apresentado.

O Museu Nacional, devastado por um incêndio em setembro do ano passado – Tânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil

“O Museu Nacional lamenta o incêndio ocorrido na tarde desta segunda-feira, dia 15 de abril, na Catedral de Notre-Dame, em Paris. Nossa instituição, que viveu episódio semelhante em sua história recente, se solidariza com os  franceses neste momento”, diz nota divulgada pelo museu.

Igreja mais famosa da capital francesa, a Notre-Dame sofre há horas com um grande incêndio, que já fez desabar parte de sua estrutura.

Bombeiros trabalham para combater as chamas, que continuam a consumir o interior da catedral em estilo gótico, que foi construída entre 1160 e 1345.

Acervo perdido

O incêndio de grandes proporções que atingiu o palácio Paço de São Cristóvão, principal prédio do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, causou grandes danos no acervo de 20 milhões de itens e fez com que o teto do prédio desmoronasse. 

Além do acervo, que incluía desde história natural até importantes peças históricas que começaram a ser reunidas pela família real brasileira, o palácio também tinha importância histórica por ter sido a casa dos próprios monarcas até o fim do Império.

Desde o desastre, a instituição e o governo brasileiro realizaram trabalhos emergenciais de escoramento da fachada e ainda buscam peças sob os escombros do incêndio.