A estátua de cera do ator americano Dwayne “The Rock” Johnson será reinstalada na quarta-feira no Museu Grevin com uma nova cor que se ajusta mais ao seu tom de pele, depois que o ator se queixou da primeira versão, indicou o diretor-geral do museu nesta terça-feira (24).

“Seu personagem foi retirado na segunda à noite. Nossos artesãos reforçaram o tom de sua pele durante a noite e ao longo dia”, declarou Yves Delhommeau.

“Dwayne Jonhson prometeu (…) passar no museu na próxima vez que estiver em Paris. Tomemos uma boa taça de vinho juntos. Podemos fazer as correções que ainda queira”, acrescentou o diretor.

“Trabalhamos mais de um ano no personagem de Dwayne Johnson, em particular para reproduzir suas complicadíssimas tatuagens. Utilizamos fotos, porque Dwayne não podia vir a Paris para finalizar sua estátua”, continuou o responsável pelo museu.

Johnson, de origem samoana e negro, fez, neste fim de semana, uma piada no Instagram sobre a estátua de cera que o representa no museu, alegando que não se parecia com ele, particularmente em relação ao tom de pele e às características.

“Vou pedir à minha equipe que fale com nossos amigos do Museu Grevin, em Paris, França, para que trabalhemos em uma atualização de minha estátua de cera com alguns detalhes e melhorias, começando com a cor da minha pele”, escreveu o ator.

O Museu Grevin, que atrai 800.000 visitantes por ano, expôs a escultura de Johnson nas redes sociais. Mas a foto que deveria promover a nova peça gerou indignação entre os fãs do ator.

Em 2018, o Museu Grevin gerou reações similares com uma reprodução pouco favorável do presidente francês, Emmanuel Macron.

A produção de esculturas do Grevin demora em torno de seis meses e custa entre 50.000 e 60.000 euros (entre R$ 265 mil e R$ 318 mil)

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