PARIS, 19 DEZ (ANSA) – O Museu do Louvre, em Paris, anunciou o fim da greve de seus funcionários nesta sexta-feira (19), voltando a reabrir suas portas ao público normalmente.
A decisão ocorreu durante uma nova votação da assembleia geral organizada pelos sindicatos dos trabalhadores da instituição, a qual foi confirmada por eles e também pela direção do museu hoje.
O histórico palácio real e suas 400 salas permaneceram fechados a visitantes durante todo o dia de segunda-feira (15), em meio à pressão de seus funcionários por melhores salários e condições de trabalho, além da restauração do edifício histórico, entre outras reivindicações. A greve causou frustração a milhares de turistas que esperavam ver a “Mona Lisa”, de Leonardo Da Vinci, e outras obras.
O mesmo aconteceu na terça (16), dia habitual de fechamento do Louvre, que retomou parcialmente seus serviços a visitantes na quarta (17) e na quinta (18).
A paralisação durante a semana contou com protestos da equipe do museu em frente a sua entrada principal, assim como de reclamações de turistas, que ansiavam por visitá-lo.
Desde outubro, a instituição tem enfrentado problemas que se tornaram públicos: no dia 19 daquele mês, o Louvre foi alvo de um roubo milionário.
Cerca de um mês depois, um comunicado oficial da instituição anunciou o fechamento temporário da Galeria Campana para a “realização de inspeções sobre a fragilidade específica de certas vigas que sustentam os pisos do segundo andar”.
Por fim, em 26 de novembro, um alagamento causado por falhas no sistema hidráulico danificou cerca de 400 artefatos da sala de Antiguidades Egípcias.
No último 7 de dezembro, quando o Louvre revelou o episódio da inundação em uma nota, seus funcionários anunciaram que realizariam uma greve em protesto contra o “desprezo às emergências no edifício” histórico. (ANSA).