O Museu da Língua Portuguesa, atingido por um incêndio em dezembro do ano passado, deverá abrir ao público só em 2019, após as obras de restauração. A reconstrução do espaço foi anunciada nesta segunda-feira, 12, pelo governo do Estado e custará R$ 65 milhões. Já as obras de restauro das fachadas e esquadrias da Estação da Luz começam neste mês.

O valor de investimento da iniciativa privada será de R$ 36 milhões. Participam da “aliança solidária” em prol do museu a portuguesa EDP, o Itaú e o Grupo Globo.

O projeto de restauração das fachadas já foi aprovado pelos três órgãos de patrimônio histórico – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) e Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). As intervenções terão duração de 12 meses.

O governo do Estado informou que o arquiteto Pedro Mendes da Rocha – que participou do projeto original do museu, junto com Paulo Mendes da Rocha – será o responsável pelas adaptações necessárias no projeto de arquitetura.

A reconstrução será baseada no projeto original, mas serão contempladas adaptações “relativas a adequação às mudanças na legislação e à experiência de uso do prédio durante seus dez anos como museu”.

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